quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Depois de Vanusa, Monique mostra o peso da idade

Dando continuidade à saga das loiras que demonstram não estar mais como era antes. Dessa vez Monique Evans deu chilique em evento mal organizado em Santo Antônio de Jesus-BA. Não sei quem é mais sem noção, se ela que parece estar fingindo ou os organizadores do mico. Cadê a ambulância?



Muita força, muita força...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Guia Rápido para Dirigir em Salvador!


Não poderiamos deixar de fazer esta justa homenagem aos nossos motoristas baianos: os seres mais sem noção do automobilismo da Terra. Para sobreviver ao clima quente do trânsito da capital da Bahia nesse verão -- com redução de IPI, aumento da frota de veículos e do número de permissões para dirigir aos novos pilotos, publicamos aqui um Guia Rápido para Dirigir em Salvador!, escrito por um baiano e enviado por nosso querido Roquinho.



Guia Rápido para Dirigir em Salvador!

Vindo à capital da Bahia a passeio e tendo que se adaptar ao jeitinho baiano de dirigir, não se assuste. Em Salvador você verá atrocidades; você duvidará que o motorista que violentamente insiste em lhe expulsar da pista goza de boa saúde mental; você não entenderá como nós soteropolitanos, famosos no mundo por não se estressarem, nos transformamos em seres raivosos quando estamos ao volante. Não fazemos por maldade, guiamos preocupados apenas com o centro do universo, nós mesmos, os baianos, os piores motoristas do Brasil. As lições vão lhe ajudar no trânsito de Salvador.

1ª Lição: Faixas Inúteis. A pintura de faixas, quando existe, não serve para absolutamente nada. Nós não sabemos exatamente para que a via foi dividida em faixas. Passamos de uma faixa para outra, rodamos sobre as faixas “seguindo os pontinhos” como se não quiséssemos nos perder... e em qualquer curva preferimos a tangente, mesmo que a faixa ao lado esteja ocupada por algum “leso”. Acostume-se, esqueça as faixas, sinta-se livre.

2ª Lição: Parar Já. Paramos onde e quando precisamos; às vezes até ligamos o pisca alerta. Todos podem esperar um pouco.. Na rua onde mal passa um carro, que diferença podem fazer cinco ou dez minutos parado até que Voinha Zinha desça da casa de mainha ? Se o carro da frente parar, tenha paciência, espere até que ele decida seguir ou, também é permitido, buzine alucinadamente para extravasar sua raiva, sabendo que não vai adiantar. Desconte no próximo, pare também onde e quando quiser, aqui pode.

3ª Lição: Setas Invertidas. Não temos idéia do que passava na cabeça de quem colocou aquelas luzinhas amarelas que piscam quando nossos filhos mexem naquela alavanca inútil que fica próxima ao volante. Às vezes acionamos sem querer a luzinha que pisca na esquerda ou na direita. Se desejamos ir para a esquerda, vamos, não importa se a tal luz amarela está piscando, muito menos se pisca do lado certo. Seta é coisa de carioca “isperto”, nós não precisamos de seta para guiar. Nunca sinalize em Salvador, você poderá desviar a atenção do baiano que vai ao seu lado.

4ª Lição: Meter o Terço. Metendo um terço do seu carro na frente do baiano que teria a preferência você automaticamente obriga-o a ceder em seu favor. Meta o terço em qualquer situação: em cruzamentos perigosos, ao entrar em vias rápidas, quando quiser passar à frente de algum otário, enfim, meter o terço lhe garante vantagem indiscutível (é possível que às vezes ocorra uma pequena batida, coisas da vida, se bater saia do carro e comece a bater papo com o outro baiano. Vocês acabarão descobrindo que são parentes ou que têm amigos em comum... você num é irmão do Tinho ? Não, sou primo. Rapaz, cê parece dimais com ele, é escrito e escarrado. Como tá Inha, cunhada do Tinho? ...)

5ª Lição: Emparelhar. Fique sempre ao lado de algum carro. Se ele acelerar, acelere também. Se reduzir a velocidade, reduza e permaneça “emparelhado”. Emparelhar deixa o baiano seguro. Vá juntinho, melhor seguir acompanhado. Se atrapalhar quem vem atrás não se avexe, quem quiser passar que passe.. É isso mesmo, às vezes a oitenta por hora, ou a vinte, os baianos adoram andar emparelhados... e só Deus sabe o motivo.

6ª Lição: Dois Dedos. Dois dedos é a distância normalmente mantida por um bom motorista baiano do carro da frente. Colado, bem juntinho. Achamos que assim é possível aproveitar ao máximo o espaço disponível em nossas ruas. Outra vantagem em manter dois dedos do carro da frente é mostrar que estamos com pressa, que o carro da frente deve se apressar. Não importa se o motorista da frente não está atrasado como um bom baiano. O que importa é seguir colado. Não se perca, siga sempre a dois dedos do carro da frente.

7ª Lição: Fila é Para Otário. Em qualquer conversão, onde normalmente só caberia um carro, nós baianos fazemos a fila dupla, tripla, às vezes dá até para a quarta fila. Nunca espere o leso otário que está aguardando pacientemente a conversão, fila é para otário. Passe à frente, meta o terço, tome a preferência da conversão à força. Quem quiser que buzine.

8ª Lição: Buzina no Sinal Verde. Nós, baianos, há muitos anos disputamos o campeonato de acionamento de buzina após a abertura do sinal. Aguarde o sinal verde com as duas mãos prontas para acionar violentamente a buzina do seu carro. O recorde é de Toinho, irmão de Dozinha, dois centésimos de segundo após a luz verde. Capriche na buzina, rápido, mesmo que você esteja sem pressa, mesmo que buzinar não faça nenhum sentido.

9ª Lição: Lixo no Carro Não. É, é isso mesmo que você forasteiro está pensando. Nos nossos carros baianos não pode ter lixo. Vai tudo pela janela. Latinha de cerveja, fralda suja, palito de picolé, ponta de cigarro, garrafa pet. Somos muito asseados, lixo no carro não. Quem quiser que varra a rua. Acostume-se e, se do carro da frente for jogado algum objeto grande, desvie sem reclamar.

10ª Lição: O Retorno É Aqui. Nas ruas de Salvador é possível retornar em qualquer lugar. Gire o volante e, se couber, ótimo. Se não “deu jogo” dê uma rezinha rapidinha e complete a manobra. Quem quiser que espere ou se bata. Quem procura retorno é otário. Não se assuste de depois da curva der de cara com uma D20 atravessada na pista, manobrando para retornar a dez metros do retorno correto.

Boa sorte no trânsito de Salvador. Antes que eu esqueça: para dirigir em Salvador você não precisa, necessariamente, olhar para frente. Converse olhando sempre para o carona. Fale ao celular, leia, procure coisas no porta-luvas, enfim, descontraia, afinal Salvador é um lugar muito bonito para perder tempo com detalhes da direção e não se apreciar.

domingo, 18 de outubro de 2009

King Size do Rio de Janeiro

King size do Rio de Janeiro não é cama.
Tem relação com a máfia chinesa, que teve a capacidade de escalar a existência dele (?) para "estrupar" a mãe da filha dele e para que ele fugisse do Rio de Janeiro.
E veja bem... tudo isso tem referência histórica, provando que Kings Sizes têm até brazão. E ele é o herdeiro dos Kings Sizes. A filha dele se tornará a herdeira muito em pouco tempo (?).
Veja o vídeo e saiba o que é sem noção really, really, really. Depois faça seus comentários para gerar um debate aqui no blog, respondendo às seguintes perguntas:

1 - Você acha que ele ingeriu algum droga ou já nasceu assim?

2 - Se acha que ele ingeriu, qual droga foi?

3 - As Ju o quê? (esclareça qual foi a fala dele no final do vídeo)

4 - Você acha que suruba de execuções é uma terminologia técnica de que área: a) Direito b) Medicina c) Jornalismo d) Dança e) Informática

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Me dá meu Chip!


Insanidade total SEM NOÇÃO: gritar, xingar e atrapalhar o sono dos vizinhos assim! Nossa, interna essa maluca!

domingo, 4 de outubro de 2009

Ovo no pagodão



O engenheiro Reinaldo tem tudo pra se tornar o nosso herói. Ele mora ao lado de um posto de gasolina, onde tem um monte de gente SEM NOÇÃO que fica ouvindo pagodão no último volume de madrugada.

Antes, como bom cidadão que paga impostos, ele ligava para Sucom. Só que, depois de algum tempo, eles pararam de atender - esse tipo de chamada deve ser tão recorrente, que fica impossível atender todas; o que não isenta o órgão de cumprir a sua obrigação. Afinal, quem garante os recursos para pagar o salário e a infraestrutura da Sucom é pessoas como Reinaldo, que, volto a dizer, pagam seus impostos, aliás, no Brasil, todos abususivos.

Ele teve uma ideia muito criativa, resolutiva e eficaz - afinal, quem iria fazer o serviço dele quando o mesmo não conseguisse acordar no dia seguinte para trabalhar porque passou a noite ouvindo pagodão?

Enterrou uns ovos no jardim. Quando o "concerto" começa, ele arremessa alguns. Se na Band News, "em 20 minutos, tudo pode mudar", para esse talentoso engenheiro, são "cinco minutos e o problema está resolvido! huhuhu..." Ele contou, feliz da vida, que acertou um dos pagodeiros um dias desses. O SEM NOÇÃO resmungou: que maldade! E Reinaldo, acrescentou para mim com ainda mais humor: me acordar de madrugada é bondade...(rs...) Ele revelou que a situação já melhorou bastante - antes era um inferno, pragueja.

Já sei quais perguntas não querem calar em sua mente, adorável leitor, pois eu também as fiz:

1 - Esses caras nunca se vingaram?
Não há como, pois ele mora em um village e "faço escondido, que não sou besta nem nada"!


2 - O ovo estava podre?
Ele respondeu: "cheirosinho..."

Essa é uma história em que o nosso herói teve que fazer justiça com as próprias mãos - o velho oeste sem lei é aqui - e o pagodeiro deve ter passado três dias tomando banho com água sanitária e desinfetante de limpeza pesada. Enfim, um The End cinematográfico.
Reinaldo, você fez o que todos nós gostaríamos de ter feito.


Foto: www.sxc.hu

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A musa sem noção


Uma resistente fase low profile me impediu, nos últimos dias, de contribuir com postagens à essa honrosa tribuna dos guardiões da noção. Confesso que algumas vezes quase corri para o terminal para publicar uma carroça cheia de situações desse nosso mundo, mas nem sabia como começar. Hoje, não teve tempo ruim para conter tanta indignação. Aqui minhas contribuições:

Trânsito assassino que em um ano mata 30 mil pessoas no Brasil, visitas de pessoas que querem nos enfiar a Bíblia goela abaixo em plena matina do domingo, flanelinhas que prometem tomar conta do carro e, na verdade, está a te assaltar, pois arrombam e danificam o mesmo se você não der dinheiro; Transalvador (órgão de desordenamento de trânsito da capital baiana) que temporizam semáforos em 25 segundos nas avenidas de maior fluxo de veículos; seres (des)humanos que conduzem seus carros abaixo da velocidade mínima da via e na faixa de maior velocidade; malucos e malucas que não obedecem ao sinal fechado e saem atropelando pessoas na faixa de pedestres.

O trânsito é, sem dúvida, o local onde os SEM NOÇÃO são mais facilmente encontrados.

Mas, por incrível que pareça, foi numa sala de aula que conheci a musa inspiradora que nos levou à idéia sublime de criar o “SEM NOÇÃO – O BLOG”. Figura descolada, assistindo a uma palestra num treinamento de trabalho, perdeu a noção e começou a vomitar sua opinião (diga-se de passagem tola e infundada) sem deixar que ninguém mais falasse nada. Nem a palestrante.

No primeiro dia de trabalho, nossa musa me contou parte de sua vida. Disse que, embora tivesse menos de 30 anos, já havia trabalhado em mais de vinte empresas e que já havia feito de tudo na vida, menos se prostituir. Ao saber que eu era jornalista, a musa me intimou a escrever sua biografia.

Hoje faz mais de um mês que nos conhecemos, a musa sempre atualiza seu repertório de semnoçãozisses. Decidiu que quer ter um relacionamento com outra mulher apenas porque cansou dos homens. Contou que andou fuçando a caixa de e-mail do namorado (coisa mais SEM NOÇÃO) e descobriu que ele tem um relacionamento com uma amante italiana há mais de dez anos. Detalhe: ela tem apenas dois anos que namora o cara (quem é realmente a amante?).

Estamos melhorando o nosso BLOG, utilizando tecnologias das mais avançadas. Em breve vamos lançar um produto alinhado com a proposta do nosso SEM NOÇÃO.

Fonte da imagem: www.google.com/maps

domingo, 20 de setembro de 2009

A abolição da escravatura tem 121 anos




Já são 121 anos que nos separam do marco histórico da Abolição da Escravatura, documento assinado e ordem proclamada pela então gestora dessa nação, princesa Isabel. Não vamos entrar na discussão sobre os méritos e deméritos de como a coisa foi feita, mas é ne-ces-sá-rio ponderar como há pessoas que não se tocam que elas não podem mais tratar suas empregadas domésticas como mucamas.


Sim, há quem faça isso e há muuuuuiiita gente assim, SEM NOÇÃO... Minha amiga japinha Carmem Maki contou a história de uma pessoa que ela conhece e que é protagonista contumaz de histórias SEM NOÇÃO a serem contadas posteriormente.


Come on: a criatrura de Deus é separada e desse casamento tem um filho. Ela e o ex se reverzam nos fins de semana com o filho. Não satisfeita com um ex tão parceiro (muitas mulheres sofrem com ex que só quiseram participar da concepção do rebento. O resto, acham eles, é responsabilidade da mulher - isso é SEM NOÇÃO) , ela queria fazer uma farra no fim de semana que o filho estava em casa. Tendo, portanto, que contar com sua empregada.


Como ela não sabe a diferença entre trabalho remunerado e trabalho escravo, quando pedir a empregada que ficasse à noite tomando conta do filho, a mesma se recusou, alegando ter que retornar aos seus. Na verdade, ela não precisaria alegar nada, pois a sua jornada de trabalho era até 18 horas. Mas ela poderia fazer esse favor. É verdade, poderia; mas seria um favor...


Entretando a nossa personagem central contou para minha amiga sua indignação:

- Mas ela poderia ter ficado.!

- Não, respondeu Carmem, ela não poderia pois invadiria o horário dela de curtir a família, amigos ou qualquer outra atividade de sua vida pessoal.

- Mas eu trato ela tão bem, Carmem... Outro dia, separei várias roupas minhas. Coisa boa mesmo, algumas quase novas, e dei a ela. Ela devia ter consideração.

- Fulana, pergunta minha combativa amiga Carmem, você perguntou a ela se ela queria essa "doação"?

- Não.

- Pois é, há pessoa que se não se sentem à vontade com isso. Pense nisso. Quando eu quero dar um presente para minha diarista, eu compro exclusivamente para ela. Quando tem peças para doar, pergunto se ela gostaria de levar para doar a alguém. Dignidade, fulana, dignidade!


Como vocês podem observar, Fulana, realmente acha que sua empregada é um ser inferior e, além de ignorar que a moça tem vida pessoal após o expediente, doa seus "nobres" pertences usados como se fosse uma benção de Deus para uma pobre coitada que nunca teria condições de comprá-los. Isso é SEM NOÇÃO!



Foto: www.sxc.hu